domingo, 5 de julho de 2015

Maratona Literária de Inverno 2015

   Vou participar da Maratona Literária organizada pelo Victor do Geek Freak, nesse mês de Julho, e   finalmente consegui decidir o que entra na minha TBR. E ficou gigaante, quero só ver como vou dar conta de tudo. Separei pelas semanas temáticas e pelos desafios, com alguns extras caso eu termine todos daquela semana antes do tempo iludida.
 
 
    Primeira semana: Distopia, Ficção Científica e Fantasia
  • Cidade das Almas Perdidas - Cassandra Clare (livro com mais de 400 pp.)
  • A escola do bem e do mal - Soman Chainani (capa azul/começar uma série)
  • Trono de Vidro - Sarah J. Maas (também serve como começar uma série)
 Extra: Os contos de Beedle, o Bardo - J.K Rowling

   Segunda semana: Thriller, Suspense e Terror
  • É melhor não saber - Chevy Stevens
  • Ratos - Gordon Reece
  • Morte na Mesopotâmia - Agatha Christie 
  • Escuridão total sem estrelas - Stephen King
  • Um homem misterioso - Martin Booth

   Terceira semana: YA contemporâneo, Romance e Drama
  • Orgulho e Preconceito - Jane Austen
  • O Pequeno Príncipe - -Antoine de Saint-Exupéry (ilustrações/indicação/livro que ganhei)
  • O caçador de pipas - Khaled Hosseini 
  • Morte e Vida de Charlie St. Cloud - Ben Sherwood (adaptação cinematográfica)
  • O discurso do rei  - Mark Logue e Peter Conradi (gênero menos lido ano passado - biografia)
Extra: Menina de Vinte - Sophie Kinsella

 
 Quarta semana: Livros Nacionais
  • Capitães da Areia - Jorge Amado
  • O Cortiço - Aluísio Azevedo
  • Sal - Letícia Wierzchowski
  • Fazendo Meu Filme #2 - Paula Pimenta
  • A ilha dos dissidentes - Bárbara Morais
Extras: Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos e A hora da estrela - Clarice Lispector


       Ufa. Falei que estava gigante. Tenho quase certeza de que não conseguirei ler tudo, mas vou me esforçar para que isso aconteça. Devo fazer um post ao final de cada semana, contabilizando as leituras. Boa sorte a todos!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Book Haul: Março & Abril

     Sem mais delongas, eis que surge o próximo book haul: minhas compras nos dois últimos meses. Em março só comprei um livro, e só porque estava de promoção na Saraiva: O Morro do Ventos Uivantes, em inglês, com capa dura, por apenas 20 reais? Estava destinado a ser meu.
         Para compensar... em abril a coisa desandou. Toda a economia que estava fazendo foi por água abaixo com uma promoção de livros da editora Novo Conceito nas Lojas Americanas. Todos por 10 reais! Tudo bem que não eram lançamentos nem nada, mas alguns eu já estava querendo há anos. 



  

     Tá, isso também não é desculpa para a compra exorbitante que fiz: 8 (oito!) livros. Tenho nem onde guardar isso, gente.
     
 
     Fui comprando aos poucos, ia lá e comprava dois. Passava a noite pensando nos outros que ficaram na loja, aí ia lá e trazia mais três ou quatro para casa. Vários nem tirei do plástico ainda, para não pegar poeira. 
     Foi um mês bem proveitoso, devo dizer.

domingo, 12 de abril de 2015

Book Haul: Janeiro & Fevereiro

   
                 

  Siim, sei que estou super atrasada para esse book haul, mas queria mostrar as minhas primeiras aquisições literárias do ano, então fiz mesmo assim.
   Nos meses de janeiro e fevereiro comprei nove livros (um número bastante modesto, convenhamos).
   Minhas primeiras compras na verdade foram feitas ainda em 2014, no Bookdepository. Como é um site internacional, os livros demoram um pouco mais para chegar, mas chegam, pelo menos. Lá eu comprei dois livros que queria há muito tempo: Meant to be, da Lauren Morrill (que infelizmente veio com um risquinho de caneta na capa :/) e Everybody sees the ants, da A.S. King. Comprei também o Literary Listography, que queria muito. Tinha visto na Livraria Cultura, mas a diferença de preço era gritante, principalmente porque o dólar ainda não estava tão alto na época.
   Depois comprei Anexos, da Rainbow Rowell, na Saraiva, e essa foi a minha primeira leitura do ano (já tem até resenha no blog).
   
                              


  Por último, não me segurei e comprei vários títulos que estavam em promoção no Submarino. Orgulho e Preconceito, da Jane Austen, na edição bilíngue, em capa dura e com a foto do filme (a que eu sempre quis), estava por menos de 12 reais. Comprei também E se? do  Randall Munroe e alguns livros da Intrínseca: Annie (resenha), Ratos (por menos de 3 reais, minha gente) e Resposta Certa.
   Se tem uma coisa que eu posso dizer é que não estou arrependida. Sempre estou de olho no site do Submarino para ver quais livros estão na promoção do dia (o problema é o dinheiro para comprar tudo) e acabo fazendo várias compras imaginárias, colocando tudo no carrinho só para tirar depois louca.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Resenha: Amy & Roger's Epic Detour - Morgan Matson

   Comecei a ler Amy & Roger ainda em 2014, lá pra Outubro/Novembro, e só terminei em Fevereiro. Um começo monótono e sem graça, e uma ressaca literária horrível não me deixaram continuar. Mas olha, ainda bem que eu me forcei a terminar (foi uma coisa meio “continue  a nadar”, da Dori). O final valeu o sacrifício.
   A história é basicamente as aventuras de uma road trip pelos Estados Unidos, mais uma parcela de drama envolta à personagem principal (pelo menos na primeira metade). Achei a Amy muito chata no começo, apesar de ela ter um motivo para agir de certas formas, e o Roger também não me agradou muito, com dramas que pra mim não faziam sentido. Porém, lá pelas últimas 150 páginas, o livro se torna excelente, e os personagens mudam da água para o vinho. Não é uma mudança que acontece do nada, ela vai sendo construída. E para mim esse é o ponto mais importante do livro: o crescimento pessoal das personagens.
   Grande parte das mudanças ocorre por causa dos personagens secundários que vão aparecendo no decorrer do livro (algumas vezes muuito melhores que os protagonistas), com seus diálogos engraçados e inspiradores. Cheguei até mesmo a torcer para Amy ficar com um deles, em vez de com o Roger (ô casalzinho que enrolou, viu).
   Os próprios estados americanos viram personagens, e o livro é cheio de fotos e notas fiscais que “comprovam” a viagem.  E é aí que entra a parte mais legal de todas: a Morgan Matson realmente fez essa viagem! No final do livro ela mostra algumas fotos que tirou, e dá umas dicas e uma ideia da playlist perfeita. Achei esse toque superfofo e mostra como a autora se dedicou.
  Apesar de a história central ser bem previsível, o livro em si não o é, por ter sempre uma surpresa em cada cidade, um desenho na margem, uma playlist no início do capítulo, um diário de viagem mesmo, em que a Amy anota suas observações.
   O livro ainda não foi lançado no Brasil, e espero que alguma editora faça isso logo. Estou ansiosa para ler outros livros da autora e tenho certeza que ela ainda terá muitos fãs por aqui.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Resenha: Annie - Thomas Meehan

  Comprei esse livro em uma promoção do nosso amado Submarino, antes de assistir ao filme (pretendo fazer isso o mais rápido possível). Li rapidinho, por ser um livro infantil, mas bem escrito.
   Nele acompanhamos as aventuras da órfã Annie, que foge do orfanato onde vive, na década de 30, durante a Grande Depressão americana. Ela sofria muito nas mãos da diretora do orfanato, e vê que nas ruas as coisas não são tão melhores quanto imaginava. Mas ela tem um motivo para continuar: a busca por seus pais.
   A sorte de Annie muda quando ela é convidada a passar as férias de fim de ano na casa de um bilionário. Sempre cativante, conquista todos por onde passa (até o presidente dos Estados Unidos). Enfim, já falei até demais.
   A história de Annie é um musical famoso da Broadway, e foi recentemente lançada em filme pela Sony.
   Uma leitura que eu considero leve e fofinha, mas que, apesar de clássica, pode desagradar leitores mais rigorosos e que buscam por um maior requinte de escrita e enredo. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Perdido

   Três horas esperando do lado de fora do apartamento dela. Ele não tem mais para onde ir, e sabe que ela não se recusará a abrigá-lo Mas ela não está em casa agora, e ele terá de esperar.
   Ela chega. Vem carregando pesadas sacolas de supermercado e fala ao telefone. Provavelmente com a mãe, pelas caretas que faz. Ele conhece cada traço do rosto dela. Cada expressão facial. Cada sorriso. Não resiste ao impulso de surpreendê-la. Ela se assusta, uma sacola cai. Ele a pega, sem jeito, e pede desculpas. Enquanto ela se recobra e abre a porta, ele pensa em como pôde ter sido tão idiota, de novo.
   Claro, ele pode passar a noite lá. Mas só uma, e no dia seguinte deve procurar outro lugar. O namorado dela chegará amanhã. O namorado. O atual. Ele não conseguia pensar nela com outro cara. Que havia outro em seu lugar. Ele deveria ser a pessoa ao lado dela nas fotos em cima da lareira. Seu par no casamento da melhor amiga. Dele deveria ser a escova de dente ao lado da dela. Nossa, como ela estava bonita. Parecia jovem. Feliz.
   Ele sabia que nunca a faria feliz dessa forma. Era complicado demais. Tinha muitos problemas, alguns que até mesmo não queria resolver. Ela não merecia isso, por isso terminaram. Ela liga o chuveiro. Ele faz força para não escutar, liga a televisão. Assiste a dois filmes de comédia romântica, mas só consegue pensar nela. E nela assistindo aos filmes com o namorado atual. Então ele percebe: não pode ficar ali.
   Dorme num hotel de beira de estrada. Usou o dinheiro que lhe restava. Pediu carona e cruzou o estado. Não sabe para onde vai, e tenta esquecer-se de onde veio.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Filme: A Família Bélier


   Não sou muito de assistir a filmes franceses, mas resolvi dar uma chance a esse, por ter ouvido ótimas críticas e por ser do mesmo diretor de Intocáveis, Eric Lartigou. Fui sem saber quase nada da história, e me surpreendi.
   Paula (Louane Emera), 16 anos, é a filha mais velha de uma família de surdos, e a única que escuta e fala, então serve como intérprete dos pais e do irmão para tudo. Eles moram no interior, e sobrevivem vendendo queijos em uma feira local.  Na volta às aulas, Paula resolve participar do coral da escola para ficar perto do garoto de quem gosta, e tem uma surpresa quando seu professor reconhece nela uma verdadeira artista. Ela então começa a treinar escondido para um concurso de uma rádio parisiense, e precisa enfrentar o preconceito dos pais para com esse mundo não-surdo.
  O elenco é meio desconhecido, mas não tenho reclamações. A própria Louane foi descoberta no The Voice francês. A trilha sonora, uma das minhas coisas preferidas sobre o filme (estou ouvindo agora, inclusive), é emocionante, mas pode cansar um pouco por ser repetitiva.
   Apesar do enredo simples e do final um pouco previsível, o filme rende boas reflexões para toda a família, e nos diverte e emociona na medida certa. Todos saíram do cinema com lágrimas nos olhos, e eu saí com a sensação de ter visto um dos meus favoritos do ano.